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Advogados pedem hábeas corpus para dona da Daslu

Eliana Tranchesi foi presa depois de ser condenada a 94 anos de cadeia por crimes financeiros.
Teve a primeira prisão em 2005, com aparato e espetáculo, por sonegação, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Eliana Tranchesi, dona da Daslu, a loja mais chique do Brasil, templo das grifes internacionais, conseguiu responder ao processo em liberdade. Agora veio a sentença: 94 anos de prisão.
Os advogados de defesa alegam que o estado de saúde dela e delicado e que a empresária precisa de cuidados especiais por causa de um câncer nos ossos e no pulmão. Por isso mesmo, ela não poderia ficar presa. Além do hábeas corpus, a defesa entrou com um recurso pedindo que a juíza do caso revogue a prisão.

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Vocês sabem responder pq ela foi presa?

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Enchentes na Indonésia matam 50 pessoas

Maior estrago foi em um bairro no subúrbio da capital Jacarta. Os moradores foram apanhados de surpresa durante a madrugada.
Quatro horas de chuva forte provocaram o rompimento de uma represa na Indonésia. As enchentes que se seguiram mataram, pelo menos, 50 pessoas. O maior estrago foi em um bairro no subúrbio da capital Jacarta. Os moradores foram apanhados de surpresa durante a madrugada. Uma tromba d’água arrastou árvores, carros e postes de energia. Mais de 400 residências estão alagadas. Sobreviventes aguardam socorro sobre os telhados.


Casal Nardoni vai enfrentar júri popular

Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta, são acusads de assassinar em março do ano passado a menina Isabella, de 5 anos. Defesa do casal analisa se vai recorrer.
O julgamento pode acontecer ainda nos próximos meses. A previsão do Ministério Público é de que seja realizado no começo do segundo semestre. A defesa do casal já entrou com vários pedidos de libertação dos Nardoni, mas o pai e a madrasta de Isabella devem continuar presos até o julgamento. A decisão do júri popular foi confirmada na terça-feira (24), em sessão no Tribunal de Justiça de São Paulo. O advogado dos Nardoni, Marco Polo Levorin, foi veemente: disse que não há provas de que Alexandre e Anna Jatobá mataram a menina Isabella. Com dados de uma reconstituição paralela, feita por peritos contratados pela defesa, ele criticou a investigação da polícia e o trabalho da perícia técnica e disse que o casal nunca fugiu aos chamados da Justiça.

“O Brasil todo sabia que eles estavam na casa dos pais da acusada”, declarou o advogado de defesa Marco Polo Levorin. A procuradora de Justiça rebateu as críticas da defesa, elogiou o trabalho da polícia e disse não ter dúvidas do envolvimento do casal no crime. “A prova é exuberante. Não é o caso de ser enfrentada agora. Existem indícios para lá de suficientes”, afirmou a promotora. O voto do desembargador relator Luís Soares de Mello veio em seguida: “Estou mandando os acusados Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trota Peixoto Jatobá à júri popular, que será designado”. Outros dois desembargadores acompanharam o voto do relator. Com isso, Alexandre Nardoni e Anna Jatobá vão à júri popular. O casal vai ser julgado por sete jurados, que serão sorteados no dia do julgamento de uma lista de 25 pessoas. Alexandre Nardoni e Anna Jatobá são acusados de homicídio triplamente qualificado, ou seja, de forma a impossibilitar a defesa da vítima, de modo cruel, além de prática de crime para garantir impunidade do crime anteriormente cometido. No dia 29 de março do ano passado, Isabella Nardoni, de 5 anos, foi jogada do sexto andar do prédio onde moravam o pai Alexandre e a madrasta Anna Jatobá. Segundo a promotoria, Anna esganou a menina, e Alexandre a jogou pela janela. O casal está preso há 11 meses no interior de São Paulo. “Há exceções em que muitas vezes não se deixam os acusados presos, mas esse caso é um caso típico, emblemático e necessário de prisão processual. Eles têm de aguardar o julgamento em prisão”, justifica o desembargador relator Luís Soares de Mello. O promotor Francisco Cembranelli disse que a votação unânime dos desembargadores mostra que o trabalho está sendo feito de forma correta e afirmou que o julgamento está próximo. “Acredito que no início do segundo semestre é bem possível que esse júri já se efetive”, prevê o promotor. A defesa já entrou com 11 pedidos de libertação do Alexandre e Anna Jatobá e perdeu em oito. Três ainda não foram julgados. O advogado do casal ainda pode recorrer antes do júri. “Nós vamos analisar a possibilidade especial no Superior Tribunal de Justiça, com o recurso especial e recurso extraordinário no Supremo”, afirma o advogado de defesa Marco Polo Levorin. A expectativa para este julgamento é grande. O crime provocou grande comoção nas pessoas por se tratar da morte brutal de uma criança de apenas 5 anos e por envolver o pai da menina.